Traduzido para o português em 2011, Jesus de Nazaré conta com uma continuação: “Da entrada de Jerusalém até a ressurreição”, livro no qual Bento XVI dividiu em nove capítulos os últimos momentos da vida de Jesus. Que Bento XVI é um teólogo de mão cheia ninguém duvida, mas é notório também que livros escritos por grandes intelectuais têm dificuldade para atingir o grande público. Jesus de Nazaré é um desses livros, que de tão bom e tão denso, corre o risco de afastar as pessoas que tradicionalmente não leem.
Autor: Bruno Sergio Lima
Entusiasta no ensino de História.
Mudar para continuar igual
Para quem não consegue lembrar ou que não era vivo nessa época, até meados da década de 1960 a missa era bem diferente do que é agora. Não havia participação de grupos de músicas, o padre celebrava de costas para a assembleia e em latim. As mudanças de rito abalaram a forma como a Igreja se inseria no mundo e iniciaram a partir da realização do Concílio Vaticano II (1962-1965), a maior reunião religiosa do século XX.
Resenha: Jesus de Nazaré, de Joseph Ratzinger
Estamos no ano de 2007 e o Papa Bento XVI surpreende o mundo ao publicar uma coletânea de livros sobre Jesus de Nazaré. A surpresa se encontra logo na capa, onde se lê Joseph Ratzinger e não Sua Santidade Bento XVI. Podemos afirmar que isso é no mínimo incomum.